Vocês tem ido ao supermercado? Eu também, e estou estarrecido com os preços dos insumos para o nosso prato de cada dia. Nem os vegetarianos estão agüentando, quiçá os carnívoros. E os outros impostos, então? Ainda bem que não temos inflação. Ufa!!!
Isso me lembrou de um poema de nosso poeta Ferreira Gullar, que reparto com vocês.
“O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço do arroz
Não cabe no poema.
Não cabe no poema o gás
A luz o telefone
A sonegação
do leite
da carne
do açucar
do pão”
(Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1980).
Isso me lembrou de um poema de nosso poeta Ferreira Gullar, que reparto com vocês.
“O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço do arroz
Não cabe no poema.
Não cabe no poema o gás
A luz o telefone
A sonegação
do leite
da carne
do açucar
do pão”
(Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1980).

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